domingo, 27 de abril de 2014

Caipiroska com picolé


Olá Olá!

Já há algum tempo que andava para ir ao Bierfass no Pontão, para provar as célebres caipiroskas com picolé. Ontem foi o dia. Fica bom.



Bjocas,

Floripa Alentejana

sábado, 26 de abril de 2014

Contagem decrescente


Olá Olá!

E daqui a 4 dias é para aqui que vou:


Estou ansiosa.

Dizem que é lindo.

Bjocas,

Floripa Alentejana

Portalegre: Um paraíso desperdiçado


olá Olá!

Hoje estive a ler um artigo da Lúcia Papafina sobre a minha cidade, Portalegre.

Achei o artigo muito bom e verdadeiro, ao mesmo tempo que triste.
Recordo-me de um Portalegre tão mais vivo, que agora está largado ao abandono.
Tenho muita pena.
Continua a ser a minha cidade, a minha terra e sinto muitas saudades, ainda mais agora que estou longe, mas doí-me cada vez que visito e vejo que a essência da cidade está a ser perdida e se transforma em amontoados de pó.


Transcrevo em seguida o artigo que podem ler aqui:

"Com a desculpa de ter de ir comprar uma garrafinha “Botica” de licor de tangerina e pinhão, que só em pensar no sabor do líquido docemente amarelo-reluzente fico com a boca feita em água, dou por mim a estacionar o carro no Largo do Palácio Amarelo.
Enquanto faço a manobra sou assaltada, como sempre, pela lamentação de ver tão bela e rica construção votada ao abandono. Ver assim reduzida a nobre arquitectura burguesa a um mal arrumado armazém mirra-me a alma e para me reconfortar dialogo com a minha imaginação. “Mal sabem os portalegrenses do enredo que já corre nas minhas páginas dentro daquele palácio branco e amarelo…”.
Absorvida pelas ideias que saltam da fértil veia romântica digiro-me contrariada para o parquímetro sempre maldizendo a inércia de quem ainda não conseguiu libertar a zona histórica/comercial da cidade de Portalegre daquelas máquinas infernais comedoras de moedas e afugentadoras de clientela.
Dobro a esquina da Igreja da Misericórdia, actual Escola de Artes do Norte Alentejano e entristeço-me por ver vazias as escadarias, que há menos de meia dúzia de anos (nem tanto), eram o ponto de encontro de dezenas de jovens que ali se deslocavam para alimentarem ou aperfeiçoarem o seu gosto pela música. Os jovens com o seu frenesim que lhe é saudavelmente habitual davam alma àquela zona da urbe com suas conversas, risadas e acordes musicais mais ou menos afinados. “Até a arte nos sugam por uma palheta tão singela que, encantados que andamos por ainda conseguirmos ter a cabeça fora de água, não nos apercebemos que o corpo submerso está mirrado até ao tutano”.
Dou meia dúzia de passos e todas as ideias românticas que pudessem brotar ao pisar a calçada portuguesa que serpenteia suavemente rua a baixo desvanecem-se pela ausência de transeuntes e pelo número de portas fechadas que em tempos, não muito idos, eram a entrada de uma e outra loja. Agora amontoa-se o pó nas vitrinas.
Umas portas mais a baixo entro num espaço comercial mais uma vez reinventado. Agora numa típica mercearia, onde uma simpática senhora me faz uma apresentação dos produtos que tem à venda, demorando-se orgulhosamente naqueles que são o fruto do empenho de uns tantos portalegrenses que optam (numa luta diária) por oferecer à terra natal todo o seu talento. Finjo desconhecer os artigos pois deleito-me com as palavras sábias da lojista que de forma empenhada defende o princípio de que o que é “portalegrense é BOM.” Retribuo sorrisos e elogios aos nossos produtos regionais que tanto sucesso têm além fronteiras alentejanas. Acabo por adquirir não só a “Botica” como também umas deliciosas amêndoas de Portalegre, cujo desfazer lento do sabor a chocolate se mistura graciosamente com o estalar da amêndoa torrada.
Como ainda me sobra o meu bem mais valioso, o tempo, decido continuar a descer a Rua do Comércio, que infelizmente pouco jus faz ao nome. Mudamente congratulo todos os que corajosamente insistem em manterem o comércio aberto daquela rua tão pouco movimentada e que periodicamente se desdobram em eventos para que os portalegrenses a visitem e valorizem. Penitenciou-me pelo mesmo pecado.
Portalegre
Já perto das Portas da Devesa, ali mesmo, sobre as pedras centenárias tenho a ideia de fazer o caminho de volta pela Rua 1º de Maio.
A uns tantos passos olho para a recente construção que ocupa o espaço da defunta Moagem de Portalegre e lembro-me das vezes que ali fora ao final de tarde comprar a tão saborosa boleima ou as línguas de sogra. A saudade invade-me. Questiono as opções urbanísticas que vão esvaziando a cidade do seu património edificado que a tornavam ela própria e não uma cópia de outras e tantas outras cidades. “Não será a individualidade dos locais um atrativo turístico?”
Quando as construções urbanas deixam a descoberto a serra da Penha e a sua cruz altaneira supostamente protectora dos portalegrenses, os olhos descem até à brancura da ermida e vá-se lá saber porquê recordo os versos de José Régio na Toada a Portalegre “ Em Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros…”
Vou caminhando, com os olhos postos na imensidão da paisagem que se estende para lá do IC13. Pela enésima vez apaixono-me por tudo o que a vista e a memória conseguem alcançar. O coração bate forte por mais uma vez se encantar com a imensidão do azul ciano, com a variedade de tons de verde, com os amarelos das giestas, com a transparência das poças de água que se juntaram com as últimas chuvas e que aqui e ali cintilam por entre o arvoredo e as quintas que se estendem para lá da Fonte dos Fornos. Por instantes viro às costas à paisagem tentando focar as torres da Igreja da Sé à procura das tão emblemáticas cegonhas e do som oco do bater dos bicos, o matraquear.
 Retomo a minha caminhada. Como uma adolescente que reconhece o primeiro grande amor (pois nessa idade todos os amores são o primeiro e grandes), atravesso a estrada, para de costas para a estátua do eterno semeador de plantas ou de sonhos, emocionada por me deixar guiar pelas cores, pelos aromas e pelos sons humidamente doces da primavera. Ergo os olhos como que agradecendo à providência divina a graça de ter dotado esta terra com uma luminosidade inigualável.
Mesmo ali à minha frente o sol vai aos poucos despedindo-se da terra deixando no arco do horizonte um rasto vermelho alaranjado. As nuvens cinza escuro tornam a paisagem ainda mais romântica. Inspiro e expiro, melancolicamente apaixonada.
E apesar da minha fraca devoção pergunto a Deus: “O que fazer para todos convencer que este é o melhor lugar do mundo para se viverCom este êxodo forçado dos fertilmente jovens quem ficará, depois de a tormenta passar, para rejuvenescer e encher de vida a nossa terra? Pode ser… pode ser… que depois da tempestade venha a a bonança!”
Com desalento encolho os ombros. Não em sinal de resignação. Mas por saber que temos pela frente um hercúleo desafio."

Espero que o "meu" Portalegre venha a ser recuperado e não caia no esquecimento.
Bjocas,
Floripa Alentejana

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Visto de trabalho - Parte 2


Olá Olá!

E hoje se inicia novo processo de visto.

Mais uma moedinha, mais uma voltinha.

Bjocas,

Floripa Alentejana

terça-feira, 22 de abril de 2014

Fotografias poderosas



Olá Olá!

Realmente há fotografias que captam história, contam experiências, tocam, arrepiam.

Podem ver uma seleção de 60 aqui.

Mostro algumas que acho bem tocantes.







Vejam as fotos e descritivo, vale muito a pena.

Bjocas,

Floripa Alentejana

domingo, 20 de abril de 2014

Bilhetes para a Copa #2


Olá Olá!

Atirem foguetes, comecem a festa, consegui, vou ver o jogo de Portugal na Copa, yeahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


Não sei se se recordam ou leram o Post "Bilhetes para a Copa", se não podem ver aqui. Pois é na passada fase de venda de bilhetes/ingressos para o Mundial de Futebol/Copa do Mundo fartei-me de tenter e nunca consegui comprar. nesta última fase acordei as 6h30 da manha, assim que abriu a venda fiquei logo em fila de espera (virtual) e 2h depois de muito stress, reclamação e cansaço consegui, comprei 2 Bilhetes para ir ver Portugal x Gana aqui em Brasília, yeahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Acho que vai ser uma experiência única, ir ver um jogo da nossa seleção, fora do nosso país, na Copa do Mundo. Logo no hino acho que vou chorar baba e ranho, .

Agora é esperar pelo dia 26 de Junho.

Bjocas,

Floripa Alentejana

sábado, 19 de abril de 2014

Uma Páscoa diferente



Olá Olá!

Dizem que é Páscoa. Não sei. Não sinto que seja época festiva.

Sou católica, não sou assim muito praticante (aqui uma freira ou um padre diria logo, ou se é ou não é, não há essa coisa de praticante ou não praticante), mas sempre se comemorou a Páscoa na minha família. É uma data festiva onde se reúne a família, se come cabrito e borrego, se partilham os folares. Hummmmmmm



Pois é, este ano não há nada disso. Em primeiro lugar é estranho, tal como no Natal, estar calor, acabei de sair da piscina, o que normalmente não acontecia e depois é estranho por não ter a família nem as comidinhas boas.

Mas numa coisa o Brasil compensa, ovos de chocolate da Páscoa não faltam, os supermercados estão cheios deles por todo o lado, essa tradição aqui é levada a sério.

Já me ofereceram alguns, mas o melhor foi um que me ofereceu uma colega, feito por ela, de chololate depois recheado com creme de brigadeiro e coberto com castanha de cajú, hummmmmmm nem imaginam como está maravilhoso.

Tal como aconteceu no Carnaval, deixei para a última e então tenho 4 dias de folga (sexta e segunda é feriado)  e não marquei nada. Enfm, aproveito para descansar, ir à piscina, apanhar sol, fazer umas compritas, também sabe bem. Mas no 1 de Maio já não me enganam, já marquei um pequeno passeio. depois venho aqui mostrar as fotos. Estou ansiosa :)

Boa Páscoa para todos.

Bjocas,

Floripa Alentejana

terça-feira, 8 de abril de 2014

A desilusão com o Quim Barreiros


Olá Olá!

Venho hoje partilhar com vocês este meu drama. 

Todo o meu mundo mudou, todo um ídolo caíu, toda uma realidade se transforma quando percebemos que um dos maiores ícones do "pimba" português, afinal não é autor dos seus maiores sucessos.

É verdade.

Estão chocados?

Eu estou, e muito.

Ao que parece, o sr Quim Barreiros faz covers de forró brasileiro. Não tem mal nenhum fazer covers, e ao que parece também não é escondido, pois está na wikipedia Eu só fiquei desiludida porque não sabia e sempre lhe gabei aquela malandrice para trocadinhos, que afinal de contas, não é dele. 

Enfim, não esperava. Estou despedaçada...

Vejam por exemplo o "Bacalhau à portuguesa", um dos primeiros hits do Quim, em 1991, que afinal havia sido lançado pelo brasileiro Zenilton em 1981 no albúm "Cachimbo da Mulher".



Ou outro grande sucesso, a "Garagem da vizinha" que afinal é original do brasileiro Frank Aguiar.



E a lista continua.

Espero não vos ter também abalado em demasia com esta bombástica notícia, mas tinha que partilhar.

Bjocas,

Floripa Alentejana